domingo, 14 de junho de 2015

Células

Existe uma diferença muito grande entre “acreditar” em alguma coisa e “querer acreditar”.
Os mais antigos se depararam com informações que realmente mudaram suas ideias, suas formas de ver a vida e de crer nas coisas, como os contemporâneos a Colombo que insistia na ideia de que a terra era esférica e não circular, como alguns acreditavam e outros mais supunham saber. O tempo passou, esta informação foi se consolidando e tornando-se cada vez mais comum e gerações que se seguiram foram já formando suas ideias de acordo com esta nova informação. Hoje, para muitos, parece um absurdo que algum dia os homens acreditaram que havia um abismo nos limites da terra. Muito menos distante do que Colombo e outros que afirmavam outras novidades e descobertas, podemos falar de quando nós estudamos na escola e aprendemos, nas aulas de ciências, que a matéria é estável, recentemente foi descoberto, no entanto, que na verdade ela não é, e isso muda muito, se não tudo quanto ao que sabemos e entendemos sobre nós mesmos, o universo e tudo entre nós e ele. Aprendemos inclusive que não há esta distinção.
Pensadores do antigo historiador, viam a questão de a terra ser esférica e/ou ela não ser o centro no universo como uma questão prática e fundamentada em estudos e descobertas, muitos populares viam como uma questão de crença e fé, outros mais tradicionalistas e arraigados aos seus fundamentalismos nem se quer concordavam, hoje temos conhecimento e conforme os antigos escritos dos judeus, uma vez que temos conhecimento a fé se faz desnecessária (I Coríntios 13: 11,12). 
Hoje muitos acreditam que podemos reconstruir nosso universo, nosso mundo, nossa realidade, muitos ainda não acreditam, mas o que realmente forma uma maioria neste assunto, são os que querem muito acreditar, como se o universo e suas complexidades quânticas fossem o mais novo e modernizado Deus a se seguir e direcionar a nossa fé. Não se trata disso! Podemos continuar vivendo nossas vidas atribuindo nosso crescimento, nossos sucessos e nossos fracassos a um Deus, neste caso o “Mais Novo e Modernizado Deus”, mas temos a obrigação de registrar nossas novas descobertas para que a gerações futuras já tenham essa informação como uma realidade e não uma conjectura.
Nós ainda estamos vivendo num tempo que se experimenta o poder do elemento quântico e a influência que ele tem sobre nós, por ser uma descoberta recente e não sabermos exatamente como isso tudo funciona, cometemos erros comuns como estipular metas e datas para conquistar coisas quando o mais importante é e sempre foi nos tornar coisas.
“O universo proverá”...  é o que se tem dito. Não entendemos que embora o poder exista, o gatilho somos nós. Nossa consciência! Ainda temos um longo caminho a percorrer, precisaríamos entender por exemplo, que antes de exigir algo do Universo, precisamos entender que o poder de criação e a memória de como realizar tais feitos, reside em cada célula do nosso corpo e que um acesso a mais que obtivéssemos da nossa capacidade mental, poderíamos fazer por nós mesmos o que tanto outorgamos ao infinito.
Não espere a noite para, em momentos de reflexão, olhar para o céu e imaginar que o universo está lá para nos atender. A qualquer momento, feche os olhos e tente verificar o quanto de universo está dentro de ti, assim encontrará a força necessária para criar a tua nova realidade. Livros e filmes muito nos dizem sobre estas novas informações, mas se vistos com escárnio, tudo parecerá bobagem e neste caso, serão. Se tentarmos realmente entender, rapidamente perceberemos que o que faz a diferença não é no que acreditamos, mas quanta certeza temos.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Tito Martins: Mais do Inédito

Tito Martins: Mais do Inédito

No texto de apresentação do meu blog, afirmo que a questão mais importante para cada indivíduo deveria ser "Quem sou eu"?

No árduo caminho de construir esta resposta, ofereço este pequeno texto como proposta de mais um momento de reflexão.


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Mais do Inédito

Há tempos que não nos permitimos usar o novo.
A sociedade,  há muitas gerações, vem moldando o que somos e o que devemos fazer, por isso não nos permitimos inventar nada.
Fala-se em se reinventar, ou reinventar as coisas, e de reinvenção em reinvenção formamos um mundo cada vez mais repaginado, e não nos dedicamos a escrever novas páginas e uma novíssima história.
A regra geral é fazer mais do mesmo ou melhor do que já foi feito, mas eu quero ter problemas que são só meus, quero encontrar desafios e caminhos quais ainda não foram mapeados. Quero saber,  na minha última luz, que a minha vida não foi a vida de ninguém. Que meus erros foram meus, que minhas vitórias foram conquistadas por mim ainda que as vezes, com a ajuda dos impressindiveis e presentes. Mas que as batalhas que eu lutei foram escolhidas por mim e não impostas por situações de uma vida que se opunham às minhas metas e interesses.
Então descobri que não importa o quanto consigo bater ou apanhar da vida. Não é disso que depende meu caminho e muito menos o meu sucesso. Trata-se de aprender a lutar, e o primeiro passo para as boas batalhas é saber escolhe-las. Comumentente lutamos lutas vãs e nem percebemos que continuamos somente para provar para nós mesmos que não desistimos de nada na vida, como se este fosse o mais nobre dos motivos.
E aí estará minha paz, me envolver com as batalhas certas para mim e não as que me disseram para lutar.
Não se reinvente, olhe no espelho e descubra uma parte que ainda ninguém descobriu, e crie um universo por ninguém pensado ou vivido.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Quem Somos Nós

Aproximadamente 110 minutos que poderão mudar tua forma de ver a tua vida!

Há tempos que já não se trata de filosofia, 
Uma realidade... A realidade...
Não é auto ajuda é  física quântica!





E aí, é só papo?


É muito provável que ao ler este artigo simplista, no meu ponto de vista, venhas a pensar sobre o quão radical estou sendo com minhas ponderações, mas em se tratando de apenas “minhas ponderações”, agradeço por ler e muito mais por compartilhar tua opinião sobre o assunto proposto, afim de que obtenhamos um crescimento mútuo.
Há muitos e muitos blogs, livros, artigos, filmes e mensagens por diferentes e inúmeras mídias que falam em pensamentos positivos e questões de auto ajuda; não considero no entanto os meus artigos, textos de auto ajuda, considero-os um convite à reflexão sobre o que podemos e o que devemos fazer, já que não acredito que haja algo que não possamos fazer.
Radical sim, mas de qualquer forma uma verdade que precisamos começar a pelo menos pensar, para em um futuro próximo, com um pensamento já construído e muito mais bem resolvido socialmente, nossos filhos e netos tenham todas as condições de pôr em prática o muito que hoje não passam de falácias sobre as capacidades da mente humana.
Então, “você consegue!”, “Você pode!”, “nós podemos”, etc... ainda que seja uma verdade, são frases inspiradoras que para quem não sabe de fato sob quê contexto elas se aplicam, não passam de um som já cada vez mais comuns aos ouvidos dos que precisam falar para se convencer disso, dos que precisam ouvir isso com frequência para que não se esqueçam, justamente por ainda não ser uma verdade para eles. O quanto Tu acreditas nisso?
Você pode?...
Você consegue?...
Quando isso vai passar a ser de fato uma verdade pra ti?
È simples mesmo, pense em algo que queira muito e comece a agir imediatamente, te direcionando para tal... se queres alcançar um copo, ou fazer uma janta, ou tomar um banho, tudo isso não passam de tarefas fáceis certo? Errado, tudo tão complexo quanto construir uma nova realidade em volta de si mesmo, pois estás dispendendo a mesma quantidade de energia. Entendo que isso também não te faça tanto sentido assim, mas lembre-se, só porque fostes ensinado que há coisas fáceis e coisas difíceis não significa que não fomos todos erroneamente (não maldosamente) instruídos. Ensinamos nossos filhos o que sabemos, e embora não saibamos de fato o que é certo ou errado, procuramos não errar; e nossos antepassados, há muitas e muitas gerações vêm sendo instruídos e instruindo conforme o que lhes parecia certo. Muito do que sabemos vem se provando ser informações errôneas ou insuficientes, justamente por estarmos no curso da evolução e descoberta. No ponto de vista social, a terra era chata e havia um fim logo depois do horizonte, isso mudou. Verdade absoluta muda? A matéria até muito pouco tempo era estável, hoje sabemos que não. Verdade absoluta muda? Mas afinal de contas, o que é “verdade absoluta”? Não vamos nos estender nesta questão mas segue as ponderações: O que isso muda no nosso dia a dia? O que podemos fazer? O que somos? Do quê somos feitos? Qual o limite? Há um limite? O que é limite? Ops, filosofia sem contexto é só pensamentos vagos, está bem, voltemos ao assunto, perdoem-me por minhas ponderações, mas é sobre o que realmente gosto de pensar.
Agora sim, “Você pode!”, e não isso não é uma frase de inspiração, e sim Você Consegue. Você quer?

segunda-feira, 30 de abril de 2012

"Discordo"



Me causa muita tristeza e uma angústia muito grande em conversar com pessoas que não estão preparadas para discordar com equilíbrio e sabedoria. É maravilhoso quando conversamos com pessoas que fazem suas colocações em contraponto às minhas, pois é quando temos a oportunidade de ver determinadas questões de um outro ponto de vista, é quando temos a oportunidade de aprender mais... Não somos donos da verdade, de nenhuma verdade ou razão. Ninguém é.
É como obtivemos este crescente do conhecimento humano e sua manipulação na trajetória que o homem percorreu ao longo de toda sua existência, observando, perguntando, discutindo, opondo-se uns aos outros, aprendendo, crescendo e tornando a espécie cada vez mais evoluída.

Mas é claro que se eu afirmasse isso como uma certeza, eu estaria me contradizendo, talvez haja mesmo alguém que saiba tudo, para poder ter certeza sobre algum ponto de discussão.
Quando encontro pessoas que não se dispõem a discordar, discutir e/ou argumentar, fere-me o orgulho de viver em um tempo tão abastado de informações.
E se todos pensássemos iguais? Onde chegaríamos? Quando obteríamos crescimento e com isso evolução? Dentre as vantagens de vivermos em comunidades, gosto de pensar que nenhuma é maior do que a de podermos observar e aprender, por vezes com quem sabe mais e por vezes com quem pensa não ter nada a acrescentar na vida. De qualquer forma, discutir sempre foi e nunca deixará de ser extremamente necessário.  

terça-feira, 24 de abril de 2012

Futuro do Pretérito


Gostaria de propor uma nova reflexão, visto que tudo o que se diz só pode ser feito segundo as convenções sociais.
O que se sabe sobre o comportamento do homem a mais do que o que se pode observar? Penso que, se refletirmos a cerca deste tema com base no comportamento, nunca vamos de fato saber mais do que o que nos é apresentado.
A psicologia nos diz que todo o comportamento do homem, em sua complexa estrutura, é fruto de uma vivência, de uma experiência. O que constrói o caráter ou até mesmo a personalidade de uma pessoa se não tudo o que ela passou como experiência na vida? A base comportamental se dá em consequência da percepção que cada indivíduo tem do mundo, ou seja, cada uma vê o que lhe parece e conforme o que lhe parece cada um reage aos eventos de uma forma diferente. Por isso duas crianças, vivendo no mesmo lar, tendo as mesas condições respondem diferente aos mesmos estímulos e com isso se tornam adultos muito diferente um do outro. Por que cada um vê de um modo as coisas que lhe são propostas? A resposta desta questão é prática e ao que me parece um tanto quanto obvia e simplista. “Cada um, cada um” a percepção que temos é dada às experiências anteriores de cada um. Assim fica a maior das questões a este tema:
Quem é o homem natural?
Qual a base comportamental do ser humano?
Como o homem reage naturalmente? (…) Deveria eu fazer estes mesmo questionamentos no futuro do pretérito, uma vez que jamais saberíamos? Ou então vamos criar um personagem de particular e peculiar improbabilidade. Proponho:
Imagine um homem sem um histórico, seja ele qual for... é difícil imaginar pois estamos todos presos no plano físico e comportamental dado ao que se sabe, mas proponho mesmo assim.
No meio de uma floresta virgem, ou de um deserto, ou sozinho dentro de um gigantesco prédio, surge do nada, bem ali, um homem de 30 anos, consciente e dotado de todas as capacidades humana que conhecemos, com vestimentas simples e muito práticas, sem nenhuma influência externa; isso quer dizer sem ter passado por experiências boas ou ruins, sem ter passado por uma infância, sem ter passado por um parto ou uma gestação e sem trazer consigo nenhuma carga genética de seus pais pois ele não tem pais. Um indivíduo inexistente e impossível. Entretanto neste texto ele existe e seu nome é Fred.
Vamos observá-lo de longe e ver qual o seu padrão comportamental, então saberemos quem de fato é o ser humano e o quanto ele é diferente do “homem criatura da sociedade”, (todos nós).
Agora convido a todos a pensarem comigo (ainda que somente uma conjectura): Fred se depara a um obstáculo, e nós sabemos o que é um obstáculo, pois em algum momento alguém nos ensinou, porém a ele não. Então vamos observá-lo e ver se ele interpreta isto como um obstáculo ou não. O que estamos aprendendo com a ciência mais avançada? Por acaso a matéria é estável como até muito pouco tempo atrás achávamos que era? Não esqueçamos que Fred, por ninguém dizer o que é certo ou errado, bom ou ruim, grande ou pequeno, frio ou quente, longe ou perto, ele é incapaz de fazer qualquer nível de julgamento. Ele vive apenas.
Vagando por mais um tempo ele se depara com outro indivíduo e neste momento ele começa um jornada sem fim ou retorno, pois quando ele viu o homem tudo estava bem, mas quando o homem o viu, então Fred observou em primeira instância que ele podia usar os olhos para ver, tal qual o homem a sua frente fizera e diferente do que estava fazendo até então, pois estava sentindo o ambiente como os cegos fazem e assim percebem o mundo em sua volta melhor do que os que olham com os olhos.
Agora Fred olha com os olhos, se aproxima do homem e este o cumprimenta fazendo o que todos nos sabemos que devemos fazer, ele estende a mão ao Fred e fala qualquer coisa agradável e gentil, entretanto nada poderia ser mais destrutivo ao Fred neste momento, pois deste episódio em diante Fred perdeu algumas das capacidades mentais como telecinesia, pois com o toque na mão e observando o homem ali em sua frente Fred passou a ser mais sinestésico, e ouvindo o homem falar Fred “aprendeu” a usar o som que ele podia emitir com a voz e a escutar com os ouvidos... terá Fred aprendido isto ou ele começou a esquecer da telepatia e a sentir as vibrações do ambiente em cada poro ao invés de ouvir com a vibração sônica somente dos tímpanos de seus ouvidos?
Minha indagação neste momento é se de fato o homem precisa estar em sociedade ou a sociedade precisa estar com o homem. Sei que sobre isto, para que não fique com ares de rebeldia e com colocações que margeiam entendimentos simplistas, é necessário ainda muita explanação. Existe uma parábola que diz que um surdo fez o que ninguém podia fazer e quando lhe perguntaram como o fizera já que todos pensavam ser impossível e surdo disse que lamentava pois não sabia, não ouvira ninguém dizer nada a repeito. Padrões de comportamento são os principais limitadores da capacidade mental do homem. Constantemente estamos doutrinando ou reprogramando a nossa mente, criando por conta das influencias externas, novas formas de boicotar a nossa capacidade de realização do meio ou na integralidade do nosso ambiente. Então passamos a ver as coisas assim: as limitações do nosso corpo são impostas pela nossa mente, que se tornou descrente das nossas próprias capacidades.
Fred poderia fazer tudo, criar, entender, fazer, percorrer, resolver, decidir, agir e não somente reagir, ele precipitava os fatos, ele entendia pois fazia parte conscientemente do que achamos não ter solução ou explicação. Fred era parte viva e consciente do caos. Tudo lhe era possível. Ele não era um habitante da natureza ele era a natureza e com suas infinitas capacidades mentais vivenciava as também infinitas possibilidades e probabilidades. Sem certo ou errado, sem julgo ou moldes, Fred simplesmente foi um homem natural e com isso pareceu extraordinário na nossa falha concepção.
Agora vamos voltar lá no inicio da história do Fred.
Digamos que Fred não teria surgido sozinho, ele apareceu no mesmo ambiente, com as mesas condições e ao mesmo tempo com o seu irmão que até então não o era e este se chamava Igor.
Cada um poderia reagir de forma diferente àquele homem que apareceu, pois eram pessoas diferentes, Fred e Igor exatamente iguais e diferenciavam-se um do outro somente pela formação atômica da composição das suas células, pois sabemos que no mais absoluto caos, nenhuma partícula é idêntica a outra. Por que eles seriam? Criaturas perfeitas e dotadas de todo intelecto eles decidiram ser ou não iguais, mas esta historia precisa ser contada de um ângulo diferente... E será.

sábado, 3 de março de 2012

A moda Heráclito de Héfeso

"Nunca vivemos duas vezes a mesma situação, pois quando esta for a mesma, nós ja não seremos mais."Tito Martins




Heráclito de Héfeso nos ensina muito sobre o curso da vida e por que nada se repete. Por mais nostálgico que seja, nada do que passou ou nada do que se passa pode um dia vir a acontecer de novo. E se acontecer? Certamente nos decepcionaremos ao perceber que nossos sentimentos se comportaram diferentes.
Entendemos com muita clareza por que é impossível vivermos duas vezes a mesma situação: Ainda que passemos no mesmo caminho, e pisemos na mesma pedra, por mais que seja o mesmo sapato com o mesmo pé, já vivemos anos, meses, dias, momentos a mais e não somos a mesma pessoa.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O Cínico.

Sei de um sábio que a 2000 anos atrás na Grécia, foi muito mais eloquente do que muitos dos seguidores de Sócrates seus contemporâneos. Ao entrar na casa de um homem muito rico e arrogante, ouviu a seguinte recomendação:
“Não cuspa no chão pois cada porcelana que estas pisando vale, muito mais do que sua inútil vida.”
O sábio então juntou uma quantidade muito grande de saliva em sua boca e lançou no rosto do homem que lhe havia feito a observação.
Indignado o homem perguntou por que ele havia feito aquilo, quando nosso herói então se explicou dizendo apenas que ao que lhe parecia, a cara do sujeito era a coisa mais suja e de menor valor naquele lugar.
Cinismo por vezes é a forma mais eloquente de dizer a verdade sobre os imbecis que valorizam coisas que os desvalorizam. Mas isto é só uma das muitas coisas que aprendemos com o mais nobre e sábio mendigo da história da humanidade:

...Diógenes o Cão.


terça-feira, 26 de julho de 2011

...Brilhantismo...

As pessoas estão cada vez mais distantes do senso natural de querer buscar a solução dos problemas como sociedade. Onde deveria ser um quórum, há na verdade uma disputa de quem consegue mostrar mais o poder de persuasão, e na maioria dos casos, muitos fazem silêncio referente às suas VERDADEIRAS opiniões.
‘Em uma reunião entre os dez homens mais inteligentes da terra, o irmão Dr. Pierre expressa a sua justa, paciente e mui eloquente visão. Um irmão do mesmo quórum expõe então sua discordância, quando o Dr. Pierre disse:
- Honorável irmão, tu poderias explanar a respeito, até para que eu possa ter uma melhor compreensão do tema proposto, afim de entender por que um homem tão dotado de inteligência como o senhor descorda da minha forma de pensar e por conseguinte da minha opinião?
O honrado, inteligente porém arrogante homem, então disse sem pestanejar que sobre o tema proposto, ninguém na sala poderia ou deveria ter duvida, e se alguém mais pensasse diferente, é por que não acompanhavam o seu raciocínio por demais avançado, assim não deveriam então compartilhar daquele quórum.
Dr. Pierre então baixou os olhos tristes e compreendeu naquele momento que o honrado e até então admirado homem sentado a sua frente era sim muito inteligente, entretanto burro demais para entender o brilhantismo das diferentes formas de pensar.’

O que eu gostaria que os leitores deste texto entendessem com essa “estorinha” é que pensar diferente não significa que um tenha razão em contrapartida de outros. Até porque, a única verdade absoluta é que nada é tão certo que, com o tempo e compreensão, dado a trajetória do homem, não possa ser provada como um fato diferente do que se tinha. Então sobrará margens para que outros, em outro momento, venham e digam que mais uma vez tudo pode ser diferente. Afinal, tudo que sabemos é fato, até que se prove o contrário.


Tito Martins
26 de Julho de 2011
Porto Alegre, RS - Brasil

  

quinta-feira, 21 de julho de 2011

PARE OLHE ESCUTE ... Aprenda!

Gosto de pensar na estrada como uma grande professora, uma mestra para a vida.
Muito comumente encontramos analogias da “Estrada” simbolizando o nosso caminho na vida, o trajeto que "temos" que percorrer. O que já é quase um clichê é dizer que a própria “Estrada” é a vida e não um caminho apenas. Mas quantas vezes paramos para observar como a vida transcorre?
Estava dirigindo por um caminho cujo terreno era bastante acidentado e irregular, comecei a pensar que a vida da gente por vezes se parece muito com este tipo de estrada, não há de fato obstáculos que nos façam querer parar, ou desistir de seguir adiante, mas nos perguntamos muito frequentemente, se não poderia ser menos sofrível a viajem.
“Não poderia ser mais confortável?”
“Não poderia ser mais fácil?”
Não demorou muito para que eu percebesse que repentinamente a estrada ficou ainda mais esburacada e com menos terra batida entre as pontas afiadas das pedras, o carro então, começou a trepidar mais e um instante apenas antes de reclamar, me lembrei da placa que eu cruzara há alguns metros, a qual  informava que logo começaria o asfalto. Foi quando eu decidi parar o carro, não por desistência, mas para observar e prestar mais atenção no que a minha querida professora estava querendo me dizer.
Sentado em uma pedra, ali mesmo, no acostamento, comecei a entender que, por conta do fluxo contrario dos carros, os que vinham do asfalto para a estrada de chão, vinham com uma velocidade mais elevada, e ao entrar no terreno sem a proteção do asfalto, este sofria com o impacto dos pneus. Até que eles reajustassem sua velocidade para uma velocidade compativel a um terreno mais acidentado, já se passara mais de 40 metros, assim, espalhando o cascalho mais vigorosamente naquele pequeno espaço.
Entendi porque antes do asfalto a estrada é mais esburacada.
Levantei de onde estava e continuei o meu caminho, e para a vida, o que trago é que não devo me preocupar demasiadamente com as coisas quando estas me parecem desagradáveis ou desconfortáveis. Só o que preciso fazer diante dessas ilusões, é continuar firme, pacientemente, a fim de aproveitar todos os ensinamentos que os muitos professores da vida poderão me ensinar, neste caso minha querida professora a Estrada: “ainda que trepide um pouco mais, logo o caminho ficara firme, macio, suave e seguro”. Terá começado o asfalto.
Se as coisas não estiverem me parecendo confortáveis na vida, por certo, diante dos maiores problemas que me serão apresentados, poderei levantar os olhos e olhar a diante, pois o que é mais certo, é que logo tudo ficará muito melhor.


Tito Martins
21 de Julho de 2011
Porto Alegre, RS - Brasil

domingo, 19 de junho de 2011

Nada ou tudo por acaso


Para acreditar mesmo que tudo acontece por um motivo eu precisaria acreditar que não sou eu quem decide os rumos que tomo ou os muitos caminhos que serão percorridos pelos meus passos.
“Nada acontece por acaso!”... é uma afirmação romântica que define o caráter frágil e carente de quem a diz. Não consigo ver esta frase diferente do que a demonstração da esperança de que haja alguém que cuide dos fatos e acontecimentos da vida, além de nos mesmos. Como se alguém mais ou alguma força superior se responsabilizasse pelas escolhas que fazemos e os caminhos que tomamos. Afirmação típica de quem no fundo quer ver sua vida regida por um terceiro, ou precisa que isto seja feito...por uma divindade, ou muitos deuses, ou mesmo o Universo com todas as suas infinitas possibilidades, o importante é que haja esta transferência de responsabilidade.
Entretanto os que afirmam isso com uma divindade nas entrelinhas de suas palavras se esquecem de que junto com o conforto de saber que haveria alguém na posição de protetor, ao mesmo tempo assumiria o posto de algoz ou ainda, somente o espectador. Esoterismo, crendices, (...) sempre trazem junto, em seu assunto, a questão do “Livre Arbítrio” e este isenta quem quer que seja por qualquer que seja os nossos atos. Ou seja: estamos sozinhos com nossas escolhas de qualquer forma.
Os que acreditam no Universo como sendo o responsável pela regência de todas as coisas relacionadas as nossas vidas, precisam lembrar ou aceitar que mesmo o grandioso Universo seria governado pelo caos, onde por sua própria natureza, este lavaria suas mãos em resposta aos que ansiosos olham para cima afim de encontrar respostas nas estrelas.
Muito embora eu tenha uma profunda crença, no meu entendimento de um princípio criador, prefiro nunca afirmar que “NADA ACONTECE POR ACASO!” e me responsabilizar pelas minhas escolhas diante das infinitas possibilidades que me são propostas a cada fração de segundo.   E como esta possibilidades vem até a mim...(?) Bem simples: “TUDO ACONTECE POR ACASO!”.


Tito Martins
20 de Junho de 2011
Porto Alegre – RS, Brasil


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Acasos do Caos


...E quando as coisas não acontecem como o planejado, de repente nos concentramos e tudo vem a ser exatamente como decidimos que seria então, a partir da decisão. Daqui a algum tempo nem vou me lembrar de fato em que eu estava pensando quando escrevi estas palavras. Inerente ao tempo, que se terá passado, uma verdade muito profundo no que diz respeito a mim, esta escrita aqui. Aplicação prática de tudo o que eu acredito. Penso e se penso crio; decido pensar e assim faço ou refaço a minha realidade. A questão é:
Como “FAZER”? 
Segundo estudos da Universidade de Yale nos Estados Unidos, o pensamento tem sim uma composição física, entretanto, estes ganham formas proveniente apenas da nossa capacidade neurológica, assim sendo, é incontestável o fato de que criamos matéria apenas com o nosso intelecto criativo. 
Agora me resta dizer que referente ao “REFAZER” que eu disse que seria também uma opção de como usar a força do pensamento; é que nem sempre as coisas nos são apresentadas da maneira como gostaríamos, mas isto não é um déficit da capacidade de criação da nossa própria realidade, mas sim a pura e simplesmente atuação do CAOS, situação a qual todos somos sujeitos, por ser esta uma força elementar e natural em todo o universo. Entretanto por termos força sem fim em nossa capacidade criativa, não precisamos continuar nos debatendo, ou suportando a ponto de começar a aceitar as situações que por conta do acaso do caos, nos são apresentadas. Não podemos negar o acaso, mas ele não passa de uma ferramenta para que o caos possa se manifestar.
Quando criamos ou recriamos, organizamos ou reorganizamos as coisas no nosso universo, entendemos que podemos gerenciar todos os eventos da nossa vida.  O que é inevitável, quando não sendo de acordo com nossas expectativas, é perfeitamente administrável.

  
Tito Martins
27 de maio de 2011,
Porto Alegre – RS, Brasil

domingo, 15 de maio de 2011

Real de Verdade

Quem diz que ideia é apenas uma ideia e não passa disso, é por que nunca parou para pesar suas palavras, ou melhor... Seus pensamentos. Não raramente digo que o fato de estar pensando em alguma coisa, já torna esta coisa possível, real. O pensamento tem um poder extraordinário sim e isso não tem nada a ver com esoterismo ou crenças, ou ainda que seja aquela famosa fé isenta de influências religiosas. Estou sim falando de um assunto muito prático, cientifico e tão palpável e real quanto o próprio pensamento.
”O Prof. Anderson da Universidade de Yale, EUA conseguiu pesar o pensamento humano, ele deitou uma pessoa em uma tábua e colocou-a sobre um suporte como se fosse uma balança. Regulou a tábua de modo que a cabeça e os pés ficassem equilibrados, não pendendo para nenhum dos lados. O Professor Anderson denominou isso de ‘musclebed’ ele fez com que a pessoa deitada nesta cama pensasse numa questão complexa de matemática. Essa força do pensamento fez com que o sangue fosse à cabeça. Assim o lado da cabeça ficou mais pesado e fez com que a tábua abaixasse deste lado. Na etapa seguinte o Prof. Anderson fez com que a pessoa pensasse firmemente que estava realizando intensos exercícios com as pernas, mas apenas pensou que estava movimentando. Mesmo assim, o sangue fluiu para o lado das pernas, aumentando sou peso e fazendo a tábua baixar deste lado. A mente possui, deste modo o poder de enviar sangue para o local onde se concentra o pensamento.”
Sangue é matéria como tudo que nossos olhos podem ou se acostumaram a ver como tal, o que não temos o habito de aceitar é que tudo mais no universo, e no nosso ambiente é feito da mesmíssima matéria. Se nosso pensamento pode não somente influenciar, mas também movimentar o sangue dentro do nosso corpo, porque teimamos em acreditar na maior mentira já contada pelos que tomaram a palavra para contar suas convenientes verdades?  Somos sim, os únicos responsáveis por tudo o que acontece com nosso corpo. E não somente nele. Com nosso ambiente, nosso mundo, nosso universo, e falando em ciclo, de novo, com nosso corpo e cada partícula dele.
 A maior questão de todas, dado as experiências do Prof. Anderson, é então:
- Se o pensamento tem sim um peso físico, é por que ele é físico. Entendo que tudo que é físico é composto de matéria, orgânica ou inorgânica, não importa, o fato é que ele é composto da mesma “coisa” que compõe todas as outras coisas no nosso corpo, no nosso ambiente e no universo. Energia.
O que produz o pensamento senão o próprio ato de pensar?... Decidimos pensar, ou permitimos que o pensamento venha ao nosso consciente e quando pensamos, estamos criando matéria.
No caso das experiências do prof. Anderson, constatou-se que podemos movimentar a matéria com a força do pensamento apenas. Mas movimento também é uma situação física, e com a ajuda de um físico, poderíamos entender melhor o fato de que o próprio movimento só se dá por conta de uma geração de força equivalente para poder transportar matéria pelo espaço tempo. Ou seja, geramos esta força, que por si só também é composta de energia (matéria). Onde podemos gerar força para movimentar, podemos gerar força para criar. Saímos da física dos físicos, saímos da ciência do Prof. Anderson e começamos a falar então de pura e simplesmente lógica.
O nosso pensamento constrói a nossa realidade.

por: Tito Martins.
14 de maio de 2011
Porto Alegre – RS, Brasil

quarta-feira, 11 de maio de 2011

...Bah!

“Da janela do rancho vejo dois olhos grandes num corpo pequeno emplumado, esguio e pardo pousado sobre uma trama da cerca, aliando a atenção vigilante de sentinela com a visão que alcança a todos os lados, não deixa que nada se perca. E num cisquedo de folhas que juntei no pátio, os eriçados bigodes de um rato guiam o seu olfato a buscar comida, pra manter a vida nos pequenos olhos que o luar ofusca, mal sabe ele que está pra se transformar naquilo que busca.
Dali assisto a espantosa cena, se nem tanto amena, não mais que normal segue a ordem natural das coisas deste mundo, num instante estamos vivos e fortes, o destino inverte nossa sorte e nos faz moribundos.
Subitamente me vejo pequeno igual ao rato e meu rancho é um cisco cercado de campo e mato, dos predadores que temo nem sei a metade, sei que têm olhos maiores que a pança, invés de fome... ganância, invés de instinto... maldade.”

Tulio Urach

terça-feira, 10 de maio de 2011

Bem Vindos!!!

Então sejam muito bem vindos neste espaço, pois ele é seu.
Pensamentos já são por serem muito individuais, uma questão muito pessoal, por isso, quando expressados, aqui estes serão muito respeitados, porque o intuito deste diário aberto e de todos é calar para quando lido , quem ler terá uma incrível experiência de reflexão.
O que pensamos quando relemos nossos escritos... pensamos que somos mais maduros na escrita hoje do que quando escrevemos?
Percebemos que já não pensamos mais da mesma forma?
De qualquer forma pensamos em o quanto somos diferentes, evoluídos... Quer dizer: Aprendemos lendo nossos escritos, refletimos tendo diante dos nossos olhos nossa própria visão do mundo e do universo que nos cerca.
Deixemos aqui nossos pensamentos, para que todos possamos aprender com todos.