Existe uma diferença muito grande entre “acreditar” em
alguma coisa e “querer acreditar”.
Os mais antigos se depararam com informações que realmente
mudaram suas ideias, suas formas de ver a vida e de crer nas coisas, como os
contemporâneos a Colombo que insistia na ideia de que a terra era esférica e
não circular, como alguns acreditavam e outros mais supunham saber. O tempo passou, esta informação
foi se consolidando e tornando-se cada vez mais comum e gerações que se seguiram foram já
formando suas ideias de acordo com esta nova informação. Hoje, para muitos, parece
um absurdo que algum dia os homens acreditaram que havia um abismo nos limites da
terra. Muito menos distante do que Colombo e outros que afirmavam outras
novidades e descobertas, podemos falar de quando nós estudamos na escola e aprendemos,
nas aulas de ciências, que a matéria é estável, recentemente foi descoberto, no
entanto, que na verdade ela não é, e isso muda muito, se não tudo quanto ao que
sabemos e entendemos sobre nós mesmos, o universo e tudo entre nós e ele. Aprendemos
inclusive que não há esta distinção.
Pensadores do antigo historiador, viam a questão
de a terra ser esférica e/ou ela não ser o centro no universo como uma questão prática e fundamentada em estudos e descobertas, muitos populares viam como uma questão
de crença e fé, outros mais tradicionalistas e arraigados aos seus fundamentalismos nem se quer concordavam, hoje temos conhecimento e conforme os antigos escritos dos
judeus, uma vez que temos conhecimento a fé se faz desnecessária (I Coríntios
13: 11,12).
Hoje muitos acreditam que podemos reconstruir nosso
universo, nosso mundo, nossa realidade, muitos ainda não acreditam, mas o que
realmente forma uma maioria neste assunto, são os que querem muito acreditar,
como se o universo e suas complexidades quânticas fossem o mais novo e
modernizado Deus a se seguir e direcionar a nossa fé. Não se trata disso! Podemos
continuar vivendo nossas vidas atribuindo nosso crescimento, nossos sucessos e
nossos fracassos a um Deus, neste caso o “Mais Novo e Modernizado Deus”, mas
temos a obrigação de registrar nossas novas descobertas para que a gerações
futuras já tenham essa informação como uma realidade e não uma conjectura.
Nós ainda estamos vivendo num tempo que se experimenta o
poder do elemento quântico e a influência que ele tem sobre nós, por ser uma
descoberta recente e não sabermos exatamente como isso tudo funciona, cometemos
erros comuns como estipular metas e datas para conquistar coisas quando o mais
importante é e sempre foi nos tornar coisas.
“O universo proverá”... é o que se tem dito. Não entendemos que embora
o poder exista, o gatilho somos nós. Nossa consciência! Ainda temos um longo caminho
a percorrer, precisaríamos entender por exemplo, que antes de exigir algo do
Universo, precisamos entender que o poder de criação e a memória de como
realizar tais feitos, reside em cada célula do nosso corpo e que um acesso a
mais que obtivéssemos da nossa capacidade mental, poderíamos fazer por nós
mesmos o que tanto outorgamos ao infinito.
Não espere a noite para, em momentos de reflexão, olhar para
o céu e imaginar que o universo está lá para nos atender. A qualquer momento,
feche os olhos e tente verificar o quanto de universo está dentro de ti, assim
encontrará a força necessária para criar a tua nova realidade. Livros e filmes
muito nos dizem sobre estas novas informações, mas se vistos com escárnio, tudo
parecerá bobagem e neste caso, serão. Se tentarmos realmente entender,
rapidamente perceberemos que o que faz a diferença não é no que acreditamos,
mas quanta certeza temos.