domingo, 14 de junho de 2015

Células

Existe uma diferença muito grande entre “acreditar” em alguma coisa e “querer acreditar”.
Os mais antigos se depararam com informações que realmente mudaram suas ideias, suas formas de ver a vida e de crer nas coisas, como os contemporâneos a Colombo que insistia na ideia de que a terra era esférica e não circular, como alguns acreditavam e outros mais supunham saber. O tempo passou, esta informação foi se consolidando e tornando-se cada vez mais comum e gerações que se seguiram foram já formando suas ideias de acordo com esta nova informação. Hoje, para muitos, parece um absurdo que algum dia os homens acreditaram que havia um abismo nos limites da terra. Muito menos distante do que Colombo e outros que afirmavam outras novidades e descobertas, podemos falar de quando nós estudamos na escola e aprendemos, nas aulas de ciências, que a matéria é estável, recentemente foi descoberto, no entanto, que na verdade ela não é, e isso muda muito, se não tudo quanto ao que sabemos e entendemos sobre nós mesmos, o universo e tudo entre nós e ele. Aprendemos inclusive que não há esta distinção.
Pensadores do antigo historiador, viam a questão de a terra ser esférica e/ou ela não ser o centro no universo como uma questão prática e fundamentada em estudos e descobertas, muitos populares viam como uma questão de crença e fé, outros mais tradicionalistas e arraigados aos seus fundamentalismos nem se quer concordavam, hoje temos conhecimento e conforme os antigos escritos dos judeus, uma vez que temos conhecimento a fé se faz desnecessária (I Coríntios 13: 11,12). 
Hoje muitos acreditam que podemos reconstruir nosso universo, nosso mundo, nossa realidade, muitos ainda não acreditam, mas o que realmente forma uma maioria neste assunto, são os que querem muito acreditar, como se o universo e suas complexidades quânticas fossem o mais novo e modernizado Deus a se seguir e direcionar a nossa fé. Não se trata disso! Podemos continuar vivendo nossas vidas atribuindo nosso crescimento, nossos sucessos e nossos fracassos a um Deus, neste caso o “Mais Novo e Modernizado Deus”, mas temos a obrigação de registrar nossas novas descobertas para que a gerações futuras já tenham essa informação como uma realidade e não uma conjectura.
Nós ainda estamos vivendo num tempo que se experimenta o poder do elemento quântico e a influência que ele tem sobre nós, por ser uma descoberta recente e não sabermos exatamente como isso tudo funciona, cometemos erros comuns como estipular metas e datas para conquistar coisas quando o mais importante é e sempre foi nos tornar coisas.
“O universo proverá”...  é o que se tem dito. Não entendemos que embora o poder exista, o gatilho somos nós. Nossa consciência! Ainda temos um longo caminho a percorrer, precisaríamos entender por exemplo, que antes de exigir algo do Universo, precisamos entender que o poder de criação e a memória de como realizar tais feitos, reside em cada célula do nosso corpo e que um acesso a mais que obtivéssemos da nossa capacidade mental, poderíamos fazer por nós mesmos o que tanto outorgamos ao infinito.
Não espere a noite para, em momentos de reflexão, olhar para o céu e imaginar que o universo está lá para nos atender. A qualquer momento, feche os olhos e tente verificar o quanto de universo está dentro de ti, assim encontrará a força necessária para criar a tua nova realidade. Livros e filmes muito nos dizem sobre estas novas informações, mas se vistos com escárnio, tudo parecerá bobagem e neste caso, serão. Se tentarmos realmente entender, rapidamente perceberemos que o que faz a diferença não é no que acreditamos, mas quanta certeza temos.

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